sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

15 - Testemunho de um universitário convertido e o Antídoto contra a idiotice

Ele chegou! Sim, o grande MÍNIMO chegou para este que lhes escreve e com a sua chegada vieram à cabeça desse jovem as lembranças de tempos remotos, sombrios e de perspectivas de futuro ausentes. Tempos estes nos quais esse jovem quase (eu disse "quase") teve sua mente capturada pela fumaça negra ideológica que se infiltra na mente da juventude ocidental e orquestra seus atos se utilizando dos bípedes que a hospedam. Entretanto, por obra da Providência (pelo menos eu creio nisso) ou não, isso não aconteceu. Tudo devido à dois antídotos, mais explicitamente dois grandes pensadores que, de alguma forma, sobreviveram à contaminação por idiotice crônica, que se espalha pelo solo brasileiro há algumas décadas: Padre Paulo Ricardo de Azevedo Junior e o Professor Olavo de Carvalho.

Naqueles tempos negros, meu espírito estava conturbado e à procura de um sentido maior para tudo o que estava vivendo (como qualquer jovem). Como fazia parte do Centro Acadêmico do meu curso, estava submerso no mundo ideológico paralelo nos quais nossas universidades se transformaram. Pude observar a adoção das piores ideologias por várias pessoas simplesmente para que pudessem sentir-se reconhecidas por seus atos (muitas vezes sórdidos). Acompanhei eventos político-estudantis (como é o caso do Congresso da UNE) nos quais constatei a vontade de fazer baderna que o estudante universitário e secundarista brasileiro carrega no seu íntimo e o assédio político que partidos como o PCdoB, PT, PSB, PSTU e outros tantos da nossa esquerda armada exerciam sobre os estudantes, numa verdadeira tentação diabólica propagandeando que é o estudante quem "muda" o destino do seu País e que ao se filiar à determinado partido seus olhos se abririam e "a realidade do mundo verdadeiro" lhes seria escancarada. Na prática, uma visão partidária gnóstica. Vivi o dia-dia de grupos ideológicos que queriam enfiar goela abaixo de todo corpo docente certas políticas educacionais que são incompatíveis com o ambiente universitário e escolar. Enfim, estava abraçado por tantas realidades e, ao mesmo tempo, não fazia ideia de se aquilo era algo bom ou ruim. Não existia em mim um senso crítico que me permitisse afirmar com toda clareza o que era o Bem, e diferenciá-lo do mal (o que é importantíssimo).

Eis que um dia a Providência me bate à porta. É bem verdade que ao saber das orgias entre homossexuais realizadas próximas à minha barraca no Congresso da UNE e presenciar o consumo desmedido de maconha e de outras drogas durante as longas noites de festa e em plena luz do dia, respectivamente, levei um choque de realidade e comecei a pensar o que estava fazendo ali. Cerca de dez mil jovens participaram daquele evento em 2011. Esses jovens lotaram um ginásio e todos naquele lugar pareciam pensar na mesma direção, menos eu. Quando conversava com alguns colegas de ônibus, percebia que a retórica era sempre a mesma para qualquer assunto. Então, acordei e vi que aquilo era marxismo puro! Não precisava ser nenhum especialista para ver. O que me acometia era que não conseguia refutar quase nada do que eles falavam, mesmo sabendo que eram ideias estúpidas e desprovidas de qualquer eventual exercício de raciocínio. Aquilo foi o começo de um despertar para a realidade, mas ainda faltava algo mais tocante. Foi então que a Providência me resgatou daquele "quase" triste rumo ao qual estava destinado. E foi justamente pela via que eu menos poderia esperar: a fé na Eucaristia!

Hoje, por ser um católico convicto, muitas pessoas podem se admirar quando escrevo essas palavras, mas houve um momento em minha vida em que a fé quase se acabou. Bombardeado por doutrinas contrárias aos princípios cristãos, "iluminado" por ideias gnósticas e rodeado por uma atmosfera universitária cética e cega de orgulho minha fé foi se esvaindo e aos poucos os "sentimentos" mundanos foram tomando conta do meu ser. Mas Deus é Grande! Ele é Senhor e Rei! Ele não me abandonou, assim como não abandona a ninguém.

Deus me visitou numa missa de um Domingo do tempo comum, pouco tempo depois do congresso. Não havia nada de especial naquele dia. Pelo menos, eu não enxergava nada de especial. Aliás, eu praticamente não enxergava mais a Igreja em minha vida. Foi durante a consagração da Santa Eucaristia que as coisas começaram a mudar. Senti uma repulsa naquele momento, senti como se todos ali presentes naquela igrejinha fossem uns tolos, idiotas. Senti como se eu, todo soberbo e cheio de grandeza, fosse o único ali a saber que aquilo que se realizava não era real e não passava de mero teatrinho. Mas onde ocorreu a mudança? Como é possível dizer que algo que me causou repulsa ao mesmo tempo me converteu? Depois da missa, não parava de pensar naquele momento, me enchendo cada vez mais de orgulho por não acreditar naquele ato. Foi então que Deus me tocou e, sem demorar, me peguei pensando que eu estava estranho; que aquilo não foi uma coisa certa a se fazer; que eu devia sentir vergonha de ter feito o que fiz. Não tenho dúvidas de que aqueles pensamentos me foram inspirados por Alguém maior. Desde então, tenho procurado conhecer mais a fé católica, estudando e me dedicando às práticas cristãs que o catecismo nos explica. E é no conhecimento da Doutrina Católica que o Padre Paulo Ricardo me auxiliou, pois logo após os momentos de trevas foi por meio do seu site padrepauloricardo.org que eu comecei a conhecer o verdadeiro sentido de ser cristão.

Algum tempo depois, foi-me apresentada pelo próprio Padre Paulo Ricardo a obra do Professor Olavo de Carvalho. Essa mistura foi simplesmente nitroglicerina pura! Tanto um quanto o outro me auxiliaram a sair por completo das sombras que me envolviam e, aos poucos, fui deixando de ser um "idiota útil". Agora, me chega uma outra ajuda que também tenho certeza ser providencial (não só para mim é claro). O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota é o antídoto esperado por todos os brasileiros.

Minha cegueira já não existe, mas sinto-me obrigado a partilhar com os irmãos que burrice tem remédio e que idiotice é uma doença comum (infelizmente). Basta não ter vergonha de admitir e começar a usar o Antídoto e eu prometo que ela será curada! Ele é sem contra indicações e tem como efeito colateral um amor à verdade como você nunca sentiu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários serão permitidos, desde que tenham cunho criticamente construtivo, não sejam pejorativos e não transgridam a liberdade religiosa dos leitores e do autor.