quinta-feira, 28 de junho de 2012

07 - Governo Dilma prepara-se para implantar aborto no Brasil!





Nos debates ocorridos entre os candidatos à Presidência da República, nas últimas eleições, o tema que se destacou foi a descriminalização do aborto. Deve estar bastante viva na memória de cada brasileiro, cristão ou não, o que a então candidata, Dilma Rousseff, declarou em 16 de outubro de 2010: sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual . Essa fala ocorreu porque, segundo ela, estava sendo vítima de uma “sórdida campanha de difamação”, uma vez que estava sendo questionada acerca de seu posicionamento a favor do aborto, tratando-o como caso de saúde pública. Certamente todos se recordam.
E possível que ela realmente tenha mudado de opinião e que tenha se tornado contrária à legalização do aborto. Contudo, a verdade é que o governo não precisa realmente mudar a legislação atual para que o aborto venha a ser implantado no país. Isso pode acontecer facilmente por meio do ativismo judicial e a implantação das normas técnicas do executivo.
Lenta e gradualmente, o Brasil está sendo vítima de um golpe de estado de veludo, caminhando rumo a uma ditadura, pois o governo atual está solenemente desprezando o Congresso Nacional. Ele não precisa daquela casa de leis quando tem ao seu lado o Supremo Tribunal Federal. O ponto mais alto do Judiciário agora decide quem é ser humano e quem não é, agora decide quem é que pode e quem é que não pode ser abortado, ou seja, os maiores juízes do Brasil, inexoravelmente, tomam para si aquilo que na verdade compete ao Legislativo, interpretando, aplicando, e pior, confeccionando novas leis, em suma, praticando o ativismo judicial. Como no caso recente dos anencéfalos, quando o STF decidiu que não é crime abortá-los, contrariando a legislação vigente de que o aborto é um crime, mas que em certos casos a pena desse crime não é aplicada. Contudo, o aborto não deixa de ser crime.
Não bastasse este ativismo judicial, o governo atual está se utilizando do expediente da implantação das normas técnicas do Executivo. No dia 06 de junho de 2012, o Secretário de Atenção à Saúde, o Sr. Helvécio Magalhães, afirmou em entrevista à Folha de São Paulo que o Sistema Único de Saúde passará a acolher mulheres que desejam fazer o aborto e a orientá-las sobre como proceder corretamente, pois o crime é “fazer” o aborto, mas prestar informações não. Percebam o absurdo da situação: a mulher que desejar abortar será orientada pelo Governo a adquirir remédios abortivos nas farmácias e quando chegar a hora será submetida à curetagem e sucção por algum Hospital público. Trata-se de uma assistência pré e pós-aborto, o crime a mulher praticará sozinha.
Se a Presidente Dilma Rousseff de fato quisesse manter a legislação vigente acerca do aborto, como afirmou quando era candidata, ela não teria outra alternativa que não executar a lei. Contudo, não é o que parece. Parece que ela quer mesmo é driblar a lei, governar sem lei, por cima da lei. Estamos diante de fatos de suma gravidade, pois o país está às vésperas de assistir ao genocídio de milhares e milhares de crianças. E preciso reagir como brasileiro.
O povo brasileiro é contra o aborto, e não só isso, as mulheres brasileiras têm abortado cada vez menos. Em uma pesquisa realizada pela Universidade de Brasília, no ano de 2010, descobriu-se que, de cada 02 abortos provocados no Brasil, 01 precisa de internação médica.Estatisticamente, cerca de 100 mil mulheres no Brasil cometem aborto. E um número muito diferente daquele propagado pelo governo que fala em 1.500.000 mulheres. E mais, nos últimos 04 anos o número de internações tem diminuído em 12%.
Mas, qual é a intenção real por trás dessa ânsia do governo em aprovar e incentivar o aborto apesar da vontade do povo ser outra? O que faz com que este governo mascare números e passe por cima da legislação vigente?
Trata-se de atender uma agenda internacional, cujo cumprimento converte-se em verbas. Grandes fundações, como a Ford e a Rockefeller, financiam a implantação do aborto em inúmeros países, inclusive no Brasil.

O que é possível fazer para conscientizar as pessoas do perigo que está rondando o país?

  1. Divulgue para todos de sua lista e-mail esse vídeo explicativo. Toda a sua rede de amigos deve ser mobilizada em favor desse movimento contra a implantação do aborto no Brasil. Contatando a sua lista de endereços, indicando esse vídeo no site padrepauloricardo.org todos encontrarão um extenso material comprovando o que aqui foi dito e que deverá ser estudado para que se ter subsídios, argumentos para informar e discutir.
  2. Se você é cristão entre em contato com seu Bispo, com seu Pastor, com seu líder religioso. Estamos juntos nesta batalha contra o aborto. Faça o download do documento com todo o histórico dos fatos, imprima e informe os superiores do que está acontecendo e peça um posicionamento.
  3. Entre em contato com o Congresso Nacional, escreva para o seu Deputado, nos endereços abaixo mencionados fazendo duas solicitações:
    1. Que detenha o Executivo na implantação das normas técnicas que vão contra a legislação em vigor;
    2. Que se posicione contra o ativismo judicial e o informe de que você (eleitor) apóia os Recursos nº 147/2012 e 148/2012 que visam deter justamente o ativismo judicial;
  4. Entre em contato com a Casa Civil e o Ministério da Saúde, mostrando o seu descontentamento para com o Executivo, explicando que sabe o que está acontecendo e que quer que sejam tomadas as seguintes providências, de forma urgente:
    1. Que seja demitida imediatamente a Ministra da Saúde, sra. Eleonora Menicucci, defensora confessa do aborto;
    2. Que seja demitido imediatamente o Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, o Sr. Helvécio Magalhães;
    3. Que o Governo cancele imediatamente os convênios que o Ministério da Saúde tem com os grupos de estudos para a implantação do aborto no Brasil.
Que Deus nos abençoe a todos nesta luta contra a praga do aborto que insiste em assolar o nosso país, nossas famílias, nossa legislação e os poderes que compõe a soberania dessa Nação.Vamos à luta!

terça-feira, 26 de junho de 2012

06 - Impressões da Rio+20 (Parte 2)


Estamos vivendo em tempos de uma real ditadura do gênero! Quando penso nos tempos antigos (nem tão antigos assim!) tento sempre me fixar no velho jargão “Por trás de um grande homem, há sempre uma grande mulher.” Está mais do que claro que os tempos são outros e que as famílias necessitam que suas mães saiam de casa para ajudar a buscar o pão nosso de cada dia. As mulheres não estão mais por detrás dos homens, mas sim caminhando seu ao lado. No entanto, houve uma inversão de valores morais e o nosso “mundo moderno” está tentando transformar esse avanço necessário em arma contra os bons costumes. Como? Idolatrando as mulheres (não que todas as mulheres sejam ídolos) como seres superiores ao gênero masculino. Ora, não se buscou durante toda a história da humanidade se comprovar que o homem e a mulher estão no mesmo patamar? Então, por que tentar fazer com que a mulher seja mais do que o homem? Já temos até uma presidente nos governando! Que mais falta? Querem dar o troco? Assim, estaremos voltando para eras primitivas onde futuramente a mulher arrastará o homem pelos cabelos.

As mulheres vão me desculpar, algumas pelo menos, mas sou um homem cristão, que acredita que os costumes devem ser preservados, e que prefere que a mãe de seus filhos esteja em casa ensinando-os a serem pessoas boas (a exemplo da Virgem Maria) ao invés de estar na rua trabalhando igual a uma louca, no corre-corre, chegando em casa tarde, cansada, sem tempo para os filhos (mas com disposição para ser iludida pelas novelas, claro).Mas o que está em jogo aqui não é o fato de eu gostar disso ou não, de achar isso certo ou errado. Há algo muito superior em jogo e vou demonstrar que o objetivo maior, mais uma vez, é “livrar” a mulher da culpa do aborto.

O fato é que há uma coisa intransmissível da mulher para o homem: a mulher é a geradora. E sempre será! Jamais deixará de ser, porque, nunca inventarão uma “máquina de fazer bebês” tão perfeita ou conseguirão repassar esse dom para o homem. Além do que, se possível, seria inadmissível! E, partindo deste fato de que a mulher é a progenitora eterna, é inconcebível que ela faça pouco caso disso! Ora, que menina não tem uma infância onde imagina um dia se casar, ter filhos, cuidar da casa? É evidente que isso é uma atribuição feminina! Quem diz que não teve infância assim, na verdade disfarça pra ser “diferente”. Se fôssemos seres comuns, animais como alguns alegam, isso seria considerado um instinto! E quem admite isso? Acredito que nenhum evolucionista! Mas não somos tais animais. Deus nos fez únicos, à Sua imagem e semelhança! Ele nos deu a liberdade para escolhermos. Mas veja bem, Ele não deu a liberdade para o homem e a mulher decidirem entre si quem deve gerar o filho. Não deu a liberdade para que o ser humano “criasse vida” a partir de uma engenhoca. Não! Ele disse que o filho será gerado pela mulher! E ponto! Ele deu a liberdade à mulher de querer ter filhos, ou não, mas:

1º: o filho deve ser concebido dentro do Santíssimo Matrimônio;
2º: mesmo que seja concebido fora do casamento, é uma vida e tem plenos direitos de vivê-la, pois o pecado é da mãe e não do filho;
3º: enquanto solteira, a mulher deve preservar a castidade para evitar tanto a geração do filho fora do Matrimônio quanto a tentação do aborto;
4º: à criança gerada, em qualquer circunstância, deve-se-lhe ser preservado o direito à vida.

Então, a mulher SEMPRE foi livre para escolher. Quem não tem escolha é o filho, que por uma irresponsabilidade da mãe, paga o preço da dor, do abandono e da morte!

Em entrevista à Globo, Beatriz Galli, ativista da ONG Ipas (direitos reprodutivos para as mulheres), declarou que “a diplomacia brasileira tinha feito um acordo para que a expressão constasse no documento.”, referindo-se ao relatório final da Rio+20. Agora, eu pergunto: Quem deu autoridade à diplomacia brasileira para que negociasse com assassinas de bebês e fechasse um acordo pró-aborto, representando a “opinião suprema” do povo brasileiro? Quem deu autoridade para que a diplomacia brasileira garantisse que a expressão “direito e saúde sexual das mulheres” entraria no documento final do evento, com o slogan “O que queremos para o futuro.”? Que, aliás, INDUZIRIA SIM as mulheres a abortarem com maior facilidade, como bem acusou o Vaticano.

A conclusão é somente uma: nós estamos sendo governados por seres desprezíveis, que querem acabar com a Família neste País. Tanto a Lei de Deus como a lógica da razão humana que governa as leis do Estado desde os tempos gregos, baseadas na ética e na razão, defendem que, pelo embrião não ter voz ativa para consentir ou não sua morte, está sob tutela do Estado perante as leis que regem a nação e que são igualitárias, e, essas leis, AINDA garantem o direito à vida deste embrião, conforme o quarto tópico acima. E mesmo que esse embrião pudesse se manifestar, a Lei de Deus o proíbe de atentar contra a própria vida, sendo-lhe atribuída grave pena, e a lei dos homens proíbe a eutanásia. Simplificando, se você não planeja ter filhos agora, siga o que a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo lhe diz minha irmã: seja casta! Se não quiser ter filhos depois de casar, por algum impedimento sério, dou-lhe outro conselho: seja casta! Viver a castidade não é feio, nem vergonhoso, é Graça! Vem do céu! Santifica o homem! É algo incompreensível aos olhos de quem só enxerga a malícia e a depravação como a salvação para a humanidade.

05 - Impressões da Rio+20 (Parte 1)

O documento final da Rio+20 (ou – 20, como alguns gostam de chamar) tem a seguinte frase como título: “Consulta Pública”. Gostaria de dar destaque à palavra Consulta e colocar alguns pontos que merecem ser avaliados para então discutirmos se o evento teve realmente uma consulta ao povo, ou não.

Primeiramente, vamos observar a relação de “intimados” a participar da conferência sob o ponto de vista de suas funções sociais. Segue a listagem, que se encontra no site do Ministério do Meio Ambiente http://hotsite.mma.gov.br/rio20/wp-content/uploads/Zero_Draft_PORT.pdf:

[...]
II - por um representante dos órgãos estaduais de meio ambiente e um representante dos órgãos municipais de meio ambiente; (até aqui tudo bem!)
III - por dois representantes da comunidade acadêmica;
IV - por dois representantes dos povos indígenas;
V - por dois representantes dos povos e comunidades tradicionais;
VI - por dois representantes dos setores empresariais;
VII - por dois representantes dos trabalhadores;
VIII - por dois representantes das organizações não governamentais; e
IX - por dois representantes dos movimentos sociais.
[...]

Repare que: comunidade acadêmica, organizações não governamentais e movimentos sociais é a farinha que faz parte do mesmo saco. Vou explicar. ONG´s são compostas na sua grande maioria por ativistas acadêmicos. Movimentos sociais são encharcados de acadêmicos pró-socialismo. Logo é lúcido que esses três representam um só grupo e tiveram maioria representativa! (Onde está a igualdade democrática?)

Os povos indígenas representam 480 mil pessoas vivendo no nosso meio hoje (dado reconhecido pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e organizações não-governamentais), e houve um acréscimo de indígenas do ano 2000 pra cá de mais da metade da população, 250 mil (dado do IBGE)! Ou seja, em 12 anos os índios conseguiram dobrar de contingente populacional! Isso é um milagre nos tempos onde métodos anticoncepcionais são distribuídos em postinhos de saúde e a luta pelo aborto nos assombra a cada dia. Mesmo assim, ficou bem claro nesta edição do evento que os índios serviram de massa de manobra para a defesa dos interesses das ONG´s (indecentes, diga-se de passagem) financiadas pelo Governo Federal. Representam pouco mais de 0,2% da população. Poderiam se encaixar perfeitamente em qualquer uma das classes acima citadas se quisessem estudar, trabalhar, ou até mesmo badernar, mas querem continuar a ser assistidos pelos programas sociais do governo e conservar sua “cultura” do calção de futebol, chinelinho e rede. Nada contra os Índios, mas pra uma sociedade que defende que em pleno século 21 não podemos mais acreditar em “contos mitológicos” e que devemos nos adaptar às mudanças egocêntricas que o mundo nos oferece, é necessário rever o raciocínio lógico das coisas! Enfim, os Índios são do mesmo saco também.

E os povos e comunidades tradicionais??? Preste atenção na definição para esses povos que pode ser encontrada no site do Ministério do Desenvolvimento Social: “[...] grupos culturalmente diferenciados, que possuem formas próprias de organização social [...].” Segue no parágrafo seguinte: “Esses grupos ocupam e usam, de forma permanente ou temporária, territórios tradicionais e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica. Para isso, são utilizados conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição. Entre os PCTs do Brasil, estão os povos indígenas, os quilombolas, as comunidades de terreiro, os extrativistas, os ribeirinhos, os caboclos, os pescadores artesanais, os pomeranos, dentre outros.” Detalhe: este grupo representa cerca de apenas, pasmem, 46 mil famílias. Mais uma vez aparece aqui a incoerência de superposição de classes. Temos os povos indígenas novamente, ou seja, eles podem ser duplamente representados! E temos aqui também as “comunidades de terreiro”. Quer dizer agora que a macumba deixou de ser considerada uma forma de religião pelo estado e passou a ser modo de vida!? Que progresso! Os extrativistas e pescadores artesanais por acaso não são trabalhadores? Olha, fico indignado com as coisas que encontro! É lógico que esse grupo também foi moído e peneirado e virou a mesma farinha!
Total de anticristãos: pelo menos 10 representantes na bancada brasileira! Parabéns ao Vaticano que mesmo com esse índice de favoritismo ao aborto, mais uma vez, conseguiu passar a perna no demônio! Afinal, se Deus é por nós, quem será contra nós?

Agora, voltemos à discussão inicial proposta: Houve realmente uma consulta igualitária a todas as partes envolvidas? Que houve a consulta a todas as partes isso fica mais do que claro e o que fica mais do que claro também, seguindo o raciocínio proposto acima, é que ela não foi igualitária. Houve muito peso pro lado dos liberais e, infelizmente, essa é a tendência de todos os eventos similares que teremos pela frente. Então, como nos pediu Nossa Senhora em Fátima para a conversão dos pecadores, rezem meus irmãos! Rezem muito! E como diz o Padre Paulo Ricardo: “Terço neles!” Essa é a nossa maior arma contra toda essa Sodoma que está se instalando no mundo.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

segunda-feira, 18 de junho de 2012

03 - Marcha.. do que mesmo?


Há alguns dias, venho acompanhando pelo noticiário o crescente número de marchas pela "liberdade de escolha" dos jovens brasileiros. Como consta na Constituição Federal, todo cidadão é livre e tem o direito de ir e vir, ou seja, é livre para fazer suas próprias escolhas. No entanto, não devemos esquecer que o indivíduo deve arcar com as consequências que uma escolha proibida pela Lei pode lhe causar. Isso está incentivando muitos jovens a ir para as ruas protestar por políticas públicas mais liberais e coniventes com a realidade anarquista desejada por eles através das "marchas da liberdade", como a Marcha da Maconha, Marcha das Vadias, Parada Gay, entre outras.

Apesar das Leis defenderem um País igualitário, não é isso que estamos vendo acontecer ultimamente. Que fique bem claro que não sou contra manifestações populares, inclusive já participei de várias passeatas por melhorias na educação pública. Mas o enfoque que dou à essas marchas imorais é exatamente a imoralidade contida nos temas defendidos e nas palavras de ordem deferidas pelos seus manifestantes. Os lobos estão se vestindo de cordeiro e os cordeiros estão sendo taxados de lobos. O Brasil, assim como boa parte do Mundo, está envolto numa densa nuvem de controvérsias à respeito dos valores e da moralidade humana. A Família vem sendo execrada pelos governantes. Os que defendem a Instituição Familiar são ridicularizados pela sociedade secular, principalmente dentro das instituições de ensino, onde se prega abertamente o ateísmo, a sobrepujão sobre a Igreja Católica, a Apostasia, a ganância, a individualidade, o olho-por-olho, e através dos grupos ideológicos "da moda", que massacram a Deus com seus desfiles alegóricos satanistas e de culto ao corpo, sobrepondo-se ao Senhor e fazendo do seu "eu" um deus novo e que acredita que o que importa é "ser feliz". 

Primeiramente, gostaria de abordar aqui apenas o cenário nacional, pois, como é sabido, todo tipo de manifestação em prol da "liberdade" e da luta por um Estado laico vem do exterior e assume a mesma função "social" no Brasil. Então, não se faz necessário discutirmos as origens de tais movimentos fora do País. No Brasil tudo é modinha. Utilizam sempre o mesmo e velho jargão de que "o que gringo faz é correto e a sociedade deve aceitar, pois, afinal de contas, eles fazem parte de um mundo evoluído, de mente aberta, desenvolvido econômica e socialmente, anos-luz de distância do nosso". Na realidade, ao chegar aqui, tudo passa por um processo de filtragem de paradigmas ideológicos que devem ser INTRODUZIDOS pela Nova Ordem Mundial e que se assemelham aos obstáculos a serem superados no ambiente interno. E pasmém, o que tenho visto ultimamente é que os grupos ideológicos nem sequer preocupam-se em mascarar a verdade por detrás das marchas porque não existe um "por detrás", ou seja, vem de fora e é tudo copiado na cara dura, sem sofrer metamorfose alguma!   

Qual é o significado de felicidade e como podemos alcançá-la? Se você perguntar isso à um usuário de drogas ele provavelmente lhe dirá que a felicidade está na curtição, na "viagem", no "barato" da droga. Naqueles momentos de alucinação ou de prazer físico momentâneo que a droga proporciona. 

Ao perguntar à um simpatizante da ideologia gay, ele responderá que ser feliz é desfilar na Paulista ao som das músicas da Madonna e da Lady Gaga, travestido de um erotismo repugnante e agressivo aos olhos do pudor e da moral. Que ser feliz é transformar seu corpo em bancada de testes para procedimentos cirúrgicos inadequados, é trocar de órgão genital à qualquer tempo, desprezando a perfeição com a qual Deus o criou. Que ser feliz é incitar a discordância de uma ordem natural para todas as coisas, instaurada pelo Senhor, causando uma inversão de valores desastrosa e propagando uma nova política social, pela qual a juventude é ensinada a "optar" pela sua orientação sexual, preferencialmente homo ou bissexual, e os defensores da família são processados e até presos por "suposta" homofobia, preconceito contra orientação sexual e, mais uma vez, desrespeito à "liberdade de escolha". Uma pergunta então pode ser feita: "Onde está a liberdade de expressão, tão defendida por nossos meios de comunicação?" Aí depende: "Essa liberdade auxilia no controle das massas?" E eu respondo: "É claro que não!". 

Caso pergunte à uma feminista, sua resposta pode vir de diferentes vertentes da sua ideologia. Ela pode responder que ser feliz é poder escolher quando ser mãe, triturando um feto indesejável ou utilizando-se de TODO e QUALQUER tipo de método contraceptivo, mantendo relações sexuais desregradas, carregadas de erotismo e com parceiros casuais. Que ser feliz é poder desfilar pelas ruas, em passeata, semi-nua, com o corpo cheio de dizeres blasfematórios e acreditando lutar contra o machismo. Talvez, para ela, ser feliz é "fazer do meu corpo o que eu bem entender, pois o corpo é meu, não é mesmo? Nenhum Deus se faz presente fisicamente em mim. É tudo espiritual e espiritual não tem nenhuma relação com o físico. Aliás, a minha consciência nem é desse mundo. Vim aqui só pra reencarnar e evoluir e um dia virar um 'espírito de luz', e se eu não evoluir agora posso ter outra chance e evoluo na próxima vida. Ou melhor! Quando eu morrer, vou fechar os olhos e tudo vai ficar escuro e acabar, por isso tenho que 'aproveitar a vida'! E ainda vêm um pessoal aí duma tal Igreja Católica me dizer que o meu corpo é Templo do Espírito Santo e que se eu pecar contra o Espírito, então não serei perdoada. Imagina só, se hoje nós temos a internet, celular, se já fomos até pra Lua, como que eu posso acreditar numa coisa tão medieval, tão ultrapassada?" Meus irmãos, eu teria uma outra pergunta a fazer: "De onde vem todo esse rancor? Será que isso não tem nada a ver com essa cultura de morte que está te tragando cada vez mais pro fundo do poço, silenciosamente?" Mas, no tocante aos fatos, a resposta de todos seria a mesma: "O que importa é ser feliz, e ser feliz é ser livre!" 

Mas essa felicidade é imaginária! É pura e simplesmente uma ilusão! Deus nos criou à Sua imagem e semelhança para podermos amar, porque Deus é amor. Mas é amor de verdade, real e não esse amor erótico que vemos hoje, esse amor carnal, do prazer, do me satisfazer sexualmente e o resto não importa. Meus irmãos, a definição de amor é bem simples, é dar-se pelo outro! É amar tanto ao seu próximo que, se possível, você seja capaz de dar a vida por ele. E Jesus nos mostrou isso, e continua nos mostrando a cada dia, a cada celebração eucarística realizada. Jesus nos mostra o quanto Ele nos amou! Ele deu a Sua própria vida por nós. Ele pagou pelos nossos pecados, e continua pagando na eucaristia. Isso é amor! Deus entregou Seu único Filho para ser sacrificado pelo homem, por amor à nós! Amor é dar-se pelo outro, é fazer o outro feliz, é pôr-se em último lugar, porque os últimos serão os primeiros no Reino de Deus!

A mulher que aborta uma criança, essa ama a si mesma. Aquele que cultua ou profana seu corpo, esse ama a si mesmo. O viciado que prefere a droga à vida, esse ama a si mesmo. O homem que zomba de Deus, esse ama a si mesmo. Já aquele que se doa pelo outro, esse ama à Deus com todas as suas forças e Deus o ama como O Pai que é.

A liberdade tem um preço! Ser livre é não dever nada a ninguém, é andar de cabeça erguida, é estar com Deus, porque não existe liberdade se ela não provém d'Ele. O preço para quem defende o Reino de Deus ainda aqui na Terra é a perseguição, as injúrias, a solidão e até a morte se necessário. Mas tudo isso provamos em nome de um Deus que é misericordioso e que nos ensina a amar e a perdoar os nossos perseguidores. Que nos mostra que a cruz é pesada, mas é necessária. Que nos dá a certeza de que estará conosco até o fim dos tempos e que dará a cada um segundo as suas obras, pois as portas do inferno não prevalecerão e Ele virá para separar o joio do trigo!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

01 - A juventude na história da Igreja

A Igreja Católica apresenta, ao longo de sua história de mais de dois milênios, vários testemunhos de que a juventude sempre teve papel importante nos rumos tomados pela instituição. Temos histórias maravilhosas como a da jovem Maria, do rei David, Salomão seu filho, de Daniel, e outras como a do jovem Paulo, talvez o maior pregador da Palavra de Deus que já viveu entre os homens, depois de Jesus Cristo, logicamente, do próprio Santo Padre Pio de Pietrelcina, nosso contemporâneo. Enfim, temos muitos mártires, Santos e Santas e leigos também que de alguma forma, ainda jovens, deram seu "sim" a Deus e ajudaram a manter e a reescrever a história da Igreja de Cristo.

Vamos refletir sobre a história de três jovens servos de Deus, José, Maria e Paulo, e analisar no que implicou a decisão de cada um ao aceitar a vontade do Pai e fazê-la de bom grado. 

Comecemos por José, exemplo de temperança:

José era filho de Jacó. Sua história é contada no livro do Gênesis e é responsável por preencher mais de um quarto dos seus capítulos. José foi um jovem de vida incomum. Filho de pastor, ajudava o pai na mesma função e, como ele, servia a Deus sempre que podia.

Como era o filho preferido de Raquel, uma das esposas de Jacó, José herdaria riquezas, posição e benção, mas Deus não queria que esse fosse o plano a ser seguido para sua vida. Quando Criança, foi vendido como escravo para trabalhar no Egito pelos próprios irmãos. Tinha dezessete anos à época e permaneceu por mais treze como escravo e prisioneiro.

No entanto, José tinha uma fé inabalável e, aos poucos, os planos do Todo-Poderoso para a sua vida foram se desenrolando e ele foi conquistando a confiança do Faraó. Em pouco tempo, ele tornou-se governador da maior civilização que habitava no Egito, casou-se com uma estrangeira e reinou no Egito durante oitenta anos. 

José enfrentou a tentação do orgulho e da arrogância com coragem e fé em Deus. Ele teve a oportunidade de vingar-se de seus irmãos alguns anos mais tarde, no entanto ele foi superior em sabedoria e graça e os perdoou. Seu reinado próspero se deu em decorrência desse perdão porque Deus assim o permitiu, por José ter sido fiel e cumprido com a vontade d'Ele.

Paulo, exemplo de testemunho:

A segunda história talvez seja um dos maiores exemplos de conversão que podemos encontrar na história da Igreja. Paulo foi um grande perseguidor dos primeiros cristãos do século I. Ainda jovem, aprovou o assassínio de Estêvão, discípulo de Cristo e mártir da Igreja, por meio do apedrejamento. Não satisfeito, buscava obrigar aos discípulos de Cristo, em julgamentos nas sinagogas, que se retratassem e estendeu sua perseguição a outras cidades, tendo autorização para tal do sumo-sacerdote.

Um dos lugares para os quais lhe foi permitido caçar cristãos era Damasco, e lá Paulo teve uma surpresa. Ao se aproximar da cidade, Cristo Jesus revelou-se a ele numa luz brilhante e o chamou à servidão e ao testemunho das realidades que viveu. Depois disso ele ficou cego e jejuou por três dias até que na casa de certo Judas, em visão, ele observou a Ananias, discípulo de Cristo restaurar-lhe a vista. Paulo então recuperou a visão, comeu e bebeu, foi batizado e recebeu o Espírito Santo, e começou sua pregação pelas sinagogas mais próximas até que se viu necessário sair de Damasco e foi evangelizar em outros lugares, também para não-judeus.

Maria, exemplo de fidelidade:

Maria é nossa Mãe Santíssima. Foi através dela que Deus nos permitiu sermos irmãos de Jesus e filhos d'Ele. Ela é a serva concebida sem a mancha do pecado original, Virgem, Imaculada. É Mãe de Jesus e logo do próprio Deus.

Seus pais eram Joaquim e Ana. Existem diversas hipóteses sobre o local do nascimento da Virgem Maria: para alguns ela teria nascido em Nazaré, onde hoje está a Basílica da Anunciação; outros apontam para a cidade de Séforis, capital da Galiléia no tempo de Herodes; e por fim, Jerusalém, onde hoje é a Igreja de Santa Ana, próxima do antipo Templo destruído pelos romanos. A hipótese mais aceita é a de que, por coincidência, ou não, Maria teria nascido perto do Grande Templo de Jerusalém, e seguindo as tradições judaicas foi apresentada no Templo e serviu nele até a morte de seu pai. Para os judeus, o Templo era o lugar onde por excelência habitava a glória de Deus. No entanto, a cerca de cem metros dali Deus iria preparar outro templo superior a este, onde sua presença se manifestaria por plenitude.

Maria foi desposada à um varão chamado José, da casa de Davi e primo da mesma, quando tinha por volta de quinze anos de idade. Nessa mesma época, ela recebeu a visita do anjo do Senhor, que lhe veio trazer a notícia de que seria fecundada pelo Espírito Santo e daria a luz à um menino e deveria lhe chamar Jesus. O menino seria o salvador que os profetas falaram, ele seria o Filho de Deus. 

Maria se transformou no novo templo de Deus, pois estava gerando em seu ventre o filho do Altíssimo. Ela criou o Menino Jesus com todo o amor e zelo que uma mãe deve ter por seu filho. Ensinou os costumes judaicos ao menino: Jesus foi apresentando no Templo, onde futuramente iria ensinar aos mestres da Lei, e também foi circuncidado. Maria esteve ao lado do seu Filho em todos os momentos de Sua vida, inclusive no mais difícil: Sua paixão e morte na cruz.

Quando foi chegada a hora da Virgem partir para a mansão celeste, ela entrou no sono eterno. Seu corpo foi elevado ao céu para habitar ao lado do seu Filho Jesus Cristo e ela foi dita bem-aventurada por todas as gerações.

Traçando um paralelo:

Fazendo uma interpretação simbólica das histórias descritas, podemos identificar três grandes colaborações individuais de cada um dos sujeitos destas histórias: promover o perdão baseado na fé e no auto-controle; abrir as janelas da alma para a importância de testemunhar; comprovar a possibilidade de santidade na pessoa humana.

O quê essas pessoas têm de semelhante com as pessoas de hoje? Elas eram pessoas comuns! Veja bem, José não era compreendido pela sua família. Foi invejado e odiado por seus irmãos. Ele era o filho mimado de Jacó e, de repente, passou a ser escravo no Egito. A Bíblia nos diz que José foi tentado pela esposa de seu senhor e, como era um servo fiel, resistiu. 

Isso não foi nada fácil para o jovem José, porém ele aproveitou as oportunidades que Deus lhe ofereceu, por seu um servo de coração humilde e deu a volta por cima. Ele esperou em Deus e o Senhor agiu nele. E quando assumiu a posição de governador não deixou que a humildade se abatesse dentro dele e que a ganância e o poder o tomassem por completo. José se vigiou e se guardou apenas para Deus, mantendo seu coração puro, e esse coração é que foi capaz de dar perdão aos irmãos. Isso nos mostra que é possível abandonarmos o "olho por olho" tão divulgado e defendido em nossa sociedade atual.

Onde podemos encontrar um discípulo que ainda jovem mudou os rumos da fundamentação da Igreja? Vejamos o caso de Paulo: certa vez, alguns homens da Judéia chegaram a Antioquia, local onde Paulo pregava, dizendo que os não-judeus tinham de ser circuncidados também, pois senão não poderiam obter a salvação. Paulo e Barnabé foram até os apóstolos em Jerusalém para apresentar o problema e logo ficou decidido que não se exigia a circuncisão dos crentes gentios, mas que eles deviam manter-se livres da idolatria, de comer e beber sangue e da imoralidade sexual (a primeira e última muito parecidas com realidades profanas contemporâneas). Após isso, Paulo e Barnabé ficaram responsáveis de pregar aos incircuncisos e Paulo viu aí uma grande chance de evangelizar e, principalmente, converter o maior número de pessoas possível, por isso ele é considerado o maior evangelizador de todos.

A beleza em tudo isso é que Paulo evangelizava e convertia os corações através de seus testemunhos do tempo em que era perseguidor dos cristãos e assim ele conseguia mostrar que, até para a pessoa que está no mais profundo dos abismos, Deus estende a mão e lhe oferece uma chance de recomeçar, e recomeçar do jeito certo e é isso que nós devemos nos propor a cada dia quando levantamos: "Eu quero ser um homem novo, abençoado, livre de toda malícia e de toda fonte de pecado. Eu quero ser purificado com o amor de Deus, pelo sangue de Jesus Cristo". Vamos nós também darmos testemunho da nossa vida, nossas batalhas, derrotas e vitórias, sucessos e fracassos, porque experiências são experiências, não importa se boas ou ruins. A sua conversão vai mostrar que para o Pai tudo é possível.

E o quê dizer de Maria? Ela é a serva perfeita. É o modelo perfeito de fidelidade a Deus. Graças ao seu "SIM" toda a obra da salvação pode ser realizada! 

Devemos nos assemelhar à Virgem Mãe de Deus em nossos atos, pensamentos e nossas orações. Devemos viver como Nossa Senhora: sendo fiel à Deus e seguindo à seu Filho, carregando também a nossa cruz e dando glórias a Deus pelo sofrimento no calvário de nossas vidas.

Três jovens, uma só palavra: "sim". Eles aceitaram a Deus e viveram em comunhão com ele. Essa comunhão fez com amadurecessem na caridade, servindo de exemplo para todos os Filhos de Deus, que Ele bem quer sobre a Terra.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Boas vindas!

Olá! Sejam todos bem-vindos!

Essa é uma ferramenta de evangelização que pretendo usar para debater o papel do jovem na Igreja e na sociedade atual, criando discussões sobre a inserção do jovem na vida cristã, seu valor para a comunidade, seus direitos e deveres como cidadão e incentivar uma forma de repensar o mundo como o vemos hoje, entregue aos seus vícios e suas vaidades.

O Expressão Católica deseja impreterivelmente alcançar aos jovens, portanto desejo voltar os Posts para a realidade da juventude, deixando sempre o emblema da Família circular por entre as linhas naturalmente, já que o homem, antes mesmo de tornar-se homem, vem da sua juventude bem ou mal preparado para assumir a sua função dentro da instituição familiar. Aqui tentarei ajudar a melhorar essa preparação, afim de que tenhamos futuramente Famílias regidas por homens e mulheres santificados à imagem da Sagrada Família de Nazaré.

Um pouquinho de mim: me chamo Deisson Cassiano Diedrich, filho de Sergio e Irene, irmão de Douglas e Daira, nascido a 15/12/1989 e batizado a 08/03/1990 na cidade de Santo Cristo -RS. Resido atualmente com minha família na cidade de Foz do Iguaçu. 

Tenho experiência em coordenações de grupos, participo da 3ª diaconia da minha Paróquia Menino Jesus como auxiliar da liturgia. Faço parte do Terço dos Homens e sou consagrado à Nossa Senhora.

Seguindo um perfil mais acadêmico, em linhas gerais, sou acadêmico de Engenharia Mecânica da Unioeste, Presidente do Centro Acadêmico de Engenharia Mecânica e Conselheiro do Diretório Central de Estudantes da Unioeste-Foz.

Minha formação Cristã é fundamentada na Tradição da Igreja Católica Apostólica Romana, através da Palavra de Deus, do Catecismo da Igreja Católica e de testemunhos que tenho acompanhado ao longo da minha curta experiência de vida. Tenho a Família como o principal pilar da minha formação, pois sem essa instituição, que é tão sagrada para o homem, ou pelo menos deveria ser, nada se constrói, nada se supera, nada se alcança. A Família é a rocha sobre a qual todo ser humano deve edificar a sua vida e ela é o motivo maior deste Blog existir.

Vale ressaltar que os comentários serão permitidos, desde que tenham cunho criticamente construtivo, não sejam pejorativos e não transgridam a liberdade religiosa dos leitores e do autor.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, e para sempre seja louvado!