Estamos
vivendo em tempos de uma real ditadura do gênero! Quando penso nos tempos
antigos (nem tão antigos assim!) tento sempre me fixar no velho jargão “Por
trás de um grande homem, há sempre uma grande mulher.” Está mais do que claro que
os tempos são outros e que as famílias necessitam que suas mães saiam de casa
para ajudar a buscar o pão nosso de
cada dia. As mulheres não estão mais por detrás dos homens, mas sim caminhando seu
ao lado. No entanto, houve uma inversão de valores morais e o nosso “mundo moderno”
está tentando transformar esse avanço necessário em arma contra os bons
costumes. Como? Idolatrando as mulheres (não que todas as mulheres sejam
ídolos) como seres superiores ao
gênero masculino. Ora, não se buscou durante toda a história da humanidade se
comprovar que o homem e a mulher estão no mesmo patamar? Então, por que tentar
fazer com que a mulher seja mais do que o homem? Já temos até uma presidente
nos governando! Que mais falta? Querem dar o troco? Assim, estaremos voltando
para eras primitivas onde futuramente a mulher arrastará o homem pelos cabelos.
As mulheres
vão me desculpar, algumas pelo menos, mas sou um homem cristão, que acredita
que os costumes devem ser preservados, e que prefere que a mãe de seus filhos
esteja em casa ensinando-os a serem pessoas boas (a exemplo da Virgem Maria) ao
invés de estar na rua trabalhando igual a uma louca, no corre-corre, chegando
em casa tarde, cansada, sem tempo para os filhos (mas com disposição para ser
iludida pelas novelas, claro).Mas o que está em jogo aqui não é o fato de eu
gostar disso ou não, de achar isso certo ou errado. Há algo muito superior em
jogo e vou demonstrar que o objetivo maior, mais uma vez, é “livrar” a mulher
da culpa do aborto.
O fato é
que há uma coisa intransmissível da mulher para o homem: a mulher é a geradora.
E sempre será! Jamais deixará de ser, porque, nunca inventarão uma “máquina de
fazer bebês” tão perfeita ou conseguirão repassar esse dom para o homem. Além
do que, se possível, seria inadmissível! E, partindo deste fato de que a mulher
é a progenitora eterna, é inconcebível que ela faça pouco caso disso! Ora, que
menina não tem uma infância onde imagina um dia se casar, ter filhos, cuidar da
casa? É evidente que isso é uma atribuição feminina! Quem diz que não teve
infância assim, na verdade disfarça pra ser “diferente”. Se fôssemos seres
comuns, animais como alguns alegam, isso seria considerado um instinto! E quem
admite isso? Acredito que nenhum evolucionista! Mas não somos tais animais. Deus
nos fez únicos, à Sua imagem e semelhança! Ele nos deu a liberdade para
escolhermos. Mas veja bem, Ele não deu a liberdade para o homem e a mulher
decidirem entre si quem deve gerar o filho. Não deu a liberdade para que o ser
humano “criasse vida” a partir de uma engenhoca. Não! Ele disse que o filho
será gerado pela mulher! E ponto! Ele deu a liberdade à mulher de querer ter
filhos, ou não, mas:
1º: o filho
deve ser concebido dentro do Santíssimo Matrimônio;
2º: mesmo
que seja concebido fora do casamento, é uma vida e tem plenos direitos de
vivê-la, pois o pecado é da mãe e não do filho;
3º: enquanto
solteira, a mulher deve preservar a castidade para evitar tanto a geração do
filho fora do Matrimônio quanto a tentação do aborto;
4º: à
criança gerada, em qualquer circunstância, deve-se-lhe ser preservado o direito
à vida.
Então, a
mulher SEMPRE foi livre para escolher. Quem não tem escolha é o filho, que por
uma irresponsabilidade da mãe, paga o preço da dor, do abandono e da morte!
Em
entrevista à Globo, Beatriz Galli, ativista da ONG Ipas (direitos
reprodutivos para as mulheres), declarou que “a diplomacia brasileira tinha feito um acordo para que a expressão
constasse no documento.”, referindo-se ao relatório final da Rio+20. Agora, eu
pergunto: Quem deu autoridade à diplomacia brasileira para que negociasse com
assassinas de bebês e fechasse um acordo pró-aborto, representando a “opinião
suprema” do povo brasileiro? Quem deu autoridade para que a diplomacia
brasileira garantisse que a expressão “direito e saúde sexual das mulheres”
entraria no documento final do evento, com o slogan “O que queremos para o
futuro.”? Que, aliás, INDUZIRIA SIM as mulheres a abortarem com maior
facilidade, como bem acusou o Vaticano.
A conclusão
é somente uma: nós estamos sendo governados por seres desprezíveis, que querem
acabar com a Família neste País. Tanto a Lei de Deus como a lógica da razão
humana que governa as leis do Estado desde os tempos gregos, baseadas na ética
e na razão, defendem que, pelo embrião não ter voz ativa para consentir ou não
sua morte, está sob tutela do Estado perante as leis que regem a nação e que
são igualitárias, e, essas leis, AINDA garantem o direito à vida deste embrião,
conforme o quarto tópico acima. E mesmo que esse embrião pudesse se manifestar,
a Lei de Deus o proíbe de atentar contra a própria vida, sendo-lhe atribuída
grave pena, e a lei dos homens proíbe a eutanásia. Simplificando, se você não
planeja ter filhos agora, siga o que a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo lhe diz
minha irmã: seja casta! Se não quiser ter filhos depois de casar, por algum
impedimento sério, dou-lhe outro conselho: seja casta! Viver a castidade não é
feio, nem vergonhoso, é Graça! Vem do céu! Santifica o homem! É algo
incompreensível aos olhos de quem só enxerga a malícia e a depravação como a
salvação para a humanidade.
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