terça-feira, 26 de junho de 2012

06 - Impressões da Rio+20 (Parte 2)


Estamos vivendo em tempos de uma real ditadura do gênero! Quando penso nos tempos antigos (nem tão antigos assim!) tento sempre me fixar no velho jargão “Por trás de um grande homem, há sempre uma grande mulher.” Está mais do que claro que os tempos são outros e que as famílias necessitam que suas mães saiam de casa para ajudar a buscar o pão nosso de cada dia. As mulheres não estão mais por detrás dos homens, mas sim caminhando seu ao lado. No entanto, houve uma inversão de valores morais e o nosso “mundo moderno” está tentando transformar esse avanço necessário em arma contra os bons costumes. Como? Idolatrando as mulheres (não que todas as mulheres sejam ídolos) como seres superiores ao gênero masculino. Ora, não se buscou durante toda a história da humanidade se comprovar que o homem e a mulher estão no mesmo patamar? Então, por que tentar fazer com que a mulher seja mais do que o homem? Já temos até uma presidente nos governando! Que mais falta? Querem dar o troco? Assim, estaremos voltando para eras primitivas onde futuramente a mulher arrastará o homem pelos cabelos.

As mulheres vão me desculpar, algumas pelo menos, mas sou um homem cristão, que acredita que os costumes devem ser preservados, e que prefere que a mãe de seus filhos esteja em casa ensinando-os a serem pessoas boas (a exemplo da Virgem Maria) ao invés de estar na rua trabalhando igual a uma louca, no corre-corre, chegando em casa tarde, cansada, sem tempo para os filhos (mas com disposição para ser iludida pelas novelas, claro).Mas o que está em jogo aqui não é o fato de eu gostar disso ou não, de achar isso certo ou errado. Há algo muito superior em jogo e vou demonstrar que o objetivo maior, mais uma vez, é “livrar” a mulher da culpa do aborto.

O fato é que há uma coisa intransmissível da mulher para o homem: a mulher é a geradora. E sempre será! Jamais deixará de ser, porque, nunca inventarão uma “máquina de fazer bebês” tão perfeita ou conseguirão repassar esse dom para o homem. Além do que, se possível, seria inadmissível! E, partindo deste fato de que a mulher é a progenitora eterna, é inconcebível que ela faça pouco caso disso! Ora, que menina não tem uma infância onde imagina um dia se casar, ter filhos, cuidar da casa? É evidente que isso é uma atribuição feminina! Quem diz que não teve infância assim, na verdade disfarça pra ser “diferente”. Se fôssemos seres comuns, animais como alguns alegam, isso seria considerado um instinto! E quem admite isso? Acredito que nenhum evolucionista! Mas não somos tais animais. Deus nos fez únicos, à Sua imagem e semelhança! Ele nos deu a liberdade para escolhermos. Mas veja bem, Ele não deu a liberdade para o homem e a mulher decidirem entre si quem deve gerar o filho. Não deu a liberdade para que o ser humano “criasse vida” a partir de uma engenhoca. Não! Ele disse que o filho será gerado pela mulher! E ponto! Ele deu a liberdade à mulher de querer ter filhos, ou não, mas:

1º: o filho deve ser concebido dentro do Santíssimo Matrimônio;
2º: mesmo que seja concebido fora do casamento, é uma vida e tem plenos direitos de vivê-la, pois o pecado é da mãe e não do filho;
3º: enquanto solteira, a mulher deve preservar a castidade para evitar tanto a geração do filho fora do Matrimônio quanto a tentação do aborto;
4º: à criança gerada, em qualquer circunstância, deve-se-lhe ser preservado o direito à vida.

Então, a mulher SEMPRE foi livre para escolher. Quem não tem escolha é o filho, que por uma irresponsabilidade da mãe, paga o preço da dor, do abandono e da morte!

Em entrevista à Globo, Beatriz Galli, ativista da ONG Ipas (direitos reprodutivos para as mulheres), declarou que “a diplomacia brasileira tinha feito um acordo para que a expressão constasse no documento.”, referindo-se ao relatório final da Rio+20. Agora, eu pergunto: Quem deu autoridade à diplomacia brasileira para que negociasse com assassinas de bebês e fechasse um acordo pró-aborto, representando a “opinião suprema” do povo brasileiro? Quem deu autoridade para que a diplomacia brasileira garantisse que a expressão “direito e saúde sexual das mulheres” entraria no documento final do evento, com o slogan “O que queremos para o futuro.”? Que, aliás, INDUZIRIA SIM as mulheres a abortarem com maior facilidade, como bem acusou o Vaticano.

A conclusão é somente uma: nós estamos sendo governados por seres desprezíveis, que querem acabar com a Família neste País. Tanto a Lei de Deus como a lógica da razão humana que governa as leis do Estado desde os tempos gregos, baseadas na ética e na razão, defendem que, pelo embrião não ter voz ativa para consentir ou não sua morte, está sob tutela do Estado perante as leis que regem a nação e que são igualitárias, e, essas leis, AINDA garantem o direito à vida deste embrião, conforme o quarto tópico acima. E mesmo que esse embrião pudesse se manifestar, a Lei de Deus o proíbe de atentar contra a própria vida, sendo-lhe atribuída grave pena, e a lei dos homens proíbe a eutanásia. Simplificando, se você não planeja ter filhos agora, siga o que a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo lhe diz minha irmã: seja casta! Se não quiser ter filhos depois de casar, por algum impedimento sério, dou-lhe outro conselho: seja casta! Viver a castidade não é feio, nem vergonhoso, é Graça! Vem do céu! Santifica o homem! É algo incompreensível aos olhos de quem só enxerga a malícia e a depravação como a salvação para a humanidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários serão permitidos, desde que tenham cunho criticamente construtivo, não sejam pejorativos e não transgridam a liberdade religiosa dos leitores e do autor.